A presença de animais abandonados nas ruas é uma triste realidade no nosso país. Em todas as cidades existem diversos cães e gatos abandonados e abrigos super lotados que não conseguem mais dar conta de receber e cuidar destas vidas. O governo não tem participação relevante neste problema, portanto, esta situação deveria ser uma preocupação da sociedade em geral. Se cada pessoa fizer um pouco, as condições destes animais e dos abrigos poderá ser muito melhor!
Porque os animais são abandonados
Os motivos para o abandono são vários: viagem de férias e ninguém para abrigar o animal, desistência do “brinquedo”, o trabalho gerado pelo animal, uma eventual deficiência física ou doença, problema de comportamento e outros. É sempre o mesmo artifício: à noite abandonam nas portas de faculdades ou de hospitais veterinários, nas clínicas, nos parques municipais ao amanhecer, ou mesmo à plena luz do sol, nas feiras e parques da cidade. Levam o animal para pet shop e geralmente entregam o animal para um procedimento, fazem mil recomendações e nunca mais retornam, deixando o mascote para quem se interessar.
Como ajudar um animal de rua
1. Tire-o da rua:
Aproxime-se com cuidado e deixe o animal se acostumar com você. Uma boa dica é oferecer comida ou esticar sua mão para que cheirem (cães). Se estiver em uma via movimentada, peça ajuda de um amigo ou de quem estiver passando para afastar o animal dos carros. Em estradas você pode pedir ajuda à Polícia Rodoviária, que costuma ter equipamentos para resgatar animais com segurança.
Antes de pegar um cão ou gato desconhecido no colo, tome cuidado: providencie uma coleira ou focinheira, especialmente se o animal estiver ferido. Ou use um cobertor para envolver e carregá-lo em segurança, evitando mordidas.
2. Lar, doce lar:
A melhor opção é levar o animal para a sua casa. A maioria dos abrigos, ONGs e Centros de Controle de Zoonoses (CCZ) enfrentam superlotação, falta de recursos e dificilmente poderão cuidar tão bem quanto você. Dê um jeitinho! Se você não puder ficar com o cão ou o gato, converse com sua família e amigos. Explique que é temporário, só até encontrar um lar definitivo, e que vocês podem dividir os custos ou até mesmo revezar as casas.
3. Comida e cuidados simples:
Um lar provisório não tem que ser perfeito ou espaçoso. Basta ter uma área de serviço ou um cantinho no quintal, onde o animal resgatado possa se proteger do frio e do calor também. Improvise uma cama com um cobertor ou moletom velho. O ideal é alimentar com ração. Se não tiver como comprar, você pode provisoriamente combinar comidas caseiras como arroz, frango (sem osso), batatas ou legumes cozidos. Não tempere com sal, nem óleo. Para os gatos, dê carne em pedacinhos (como peixe, frango ou carne moída).
4. Alguém perdeu um bichinho?
Nem todo animal na rua foi abandonado – desconfie principalmente de animais treinados, bem alimentados ou com coleira. Certifique-se de que ele não está só perdido! Converse com os vizinhos, avise em comércios locais e procure pelos donos em sites especializados.
5. Joga na timeline:
Este é o melhor jeito de encontrar um dono – antigo ou novo. Use o seu perfil nas redes sociais. Seja no Facebook, Twitter, Instagram ou em sites de adoção. O importante é divulgar!
Capriche na foto, conte como encontrou o animal e dê detalhes da sua personalidade. Ele é dócil? Brincalhão? Gosta de colo? Ou prefere carinho atrás da orelha? Isso ajuda as pessoas a criar um vínculo emocional com o bichinho e a adotar. Informe também o tamanho e idade aproximados. E não se esqueça de deixar o álbum ou foto públicos para poder compartilhar, marcar amigos, divulgar em grupos, páginas etc.
6. O que o veterinário disse?
Garanta a sua segurança e a saúde do seu novo amiguinho: leve ao veterinário o quanto antes. Ele irá avaliar a necessidade de vacinar e vermifugar. Aproveite a consulta para descobrir o peso, tamanho (se for filhote), idade aproximada e se o animalzinho está com dor. Ajude-o a se sentir melhor logo!
7. Não doe sem castrar:
Quer salvar um cão ou gato? Castre. Tirar um animal da rua resolve um problema, mas a castração previne vários. O procedimento evita filhotes futuros, que talvez não encontrem um lar, e também diminui o risco de doenças.
8. Falta dinheiro?
Seja criativo. Faça uma rifa ou uma “vaquinha“ online, chame seus amigos para ajudar, monte um grupo de “padrinhos” do cão ou gato, procure serviços gratuitos, pergunte no Facebook se alguém tem um amigo veterinário... Sempre tem um jeito. Em troca, você receberá o carinho de um animal que nunca foi tão amado e bem cuidado!
Também é possível encontrar veterinários que atendem a preço popular. Sabia que existem hospitais públicos veterinários e campanhas de castração gratuita pelo CCZ?
9. Feiras de adoção e ONGs:
Uma boa solução é levar em feiras de adoção ou pedir ajuda de ONGs para encontrar um novo dono. A maioria não pode ficar com o animal, mas você pode encontrar feiras perto de você e para passar o dia lá com seu cão ou gato. Atenção: o animal deve estar vacinado, castrado e vermifugado.
10. Guarda responsável:
Não doe para qualquer pessoa. Muita gente acha o animal fofo e adota por impulso, sem se dar conta de que esta é uma responsabilidade de 10 a 20 anos. Se o cão ou gato que você ajudou for morar em um lar onde não é alimentado ou sofre maus-tratos, de que adianta? Procure conhecer a pessoa, pergunte se ela tem outros animais, pegue os seus dados e peça para ela assinar um termo de responsabilidade (se comprometendo a não abandonar e a cuidar daquele animal).
11- Ajude uma ONG com doações
Os protetores de animais travam uma batalha diária pra conseguir fundos para manter os animais resgatados. Se você puder contribuir com um valor mensal, mesmo que pequeno, será de grande ajuda pra eles.
12- Compre os produtos de uma ONG
Muitas ONGs vendem produtos pra conseguir pagar as despesas do tratamento dos animais. Se possível, ajude-as comprando os produtos que vendem.
13- Seja voluntário em uma ONG
Os protetores sempre estão precisando de gente pra auxiliar no trabalho. Você pode ajudar na limpeza, construção de canis e ambientes, voluntariando-se em feiras, oferecendo transporte, cuidando do marketing, respondendo e-mails e muito mais. Escreva pras ONGs da sua região e pergunte se precisam de alguma ajuda.
14- Denuncie maus tratos
Se seu vizinho mantém o cachorro o dia todo acorrentado, se você viu alguém bater em um animal ou se você presenciou qualquer cena de maus tratos, DENUNCIE!
Menino dando comida para cachorros abandonados |
Porque os animais são abandonados
Os motivos para o abandono são vários: viagem de férias e ninguém para abrigar o animal, desistência do “brinquedo”, o trabalho gerado pelo animal, uma eventual deficiência física ou doença, problema de comportamento e outros. É sempre o mesmo artifício: à noite abandonam nas portas de faculdades ou de hospitais veterinários, nas clínicas, nos parques municipais ao amanhecer, ou mesmo à plena luz do sol, nas feiras e parques da cidade. Levam o animal para pet shop e geralmente entregam o animal para um procedimento, fazem mil recomendações e nunca mais retornam, deixando o mascote para quem se interessar.
Como ajudar um animal de rua
1. Tire-o da rua:
Aproxime-se com cuidado e deixe o animal se acostumar com você. Uma boa dica é oferecer comida ou esticar sua mão para que cheirem (cães). Se estiver em uma via movimentada, peça ajuda de um amigo ou de quem estiver passando para afastar o animal dos carros. Em estradas você pode pedir ajuda à Polícia Rodoviária, que costuma ter equipamentos para resgatar animais com segurança.
Antes de pegar um cão ou gato desconhecido no colo, tome cuidado: providencie uma coleira ou focinheira, especialmente se o animal estiver ferido. Ou use um cobertor para envolver e carregá-lo em segurança, evitando mordidas.
2. Lar, doce lar:
A melhor opção é levar o animal para a sua casa. A maioria dos abrigos, ONGs e Centros de Controle de Zoonoses (CCZ) enfrentam superlotação, falta de recursos e dificilmente poderão cuidar tão bem quanto você. Dê um jeitinho! Se você não puder ficar com o cão ou o gato, converse com sua família e amigos. Explique que é temporário, só até encontrar um lar definitivo, e que vocês podem dividir os custos ou até mesmo revezar as casas.
3. Comida e cuidados simples:
Um lar provisório não tem que ser perfeito ou espaçoso. Basta ter uma área de serviço ou um cantinho no quintal, onde o animal resgatado possa se proteger do frio e do calor também. Improvise uma cama com um cobertor ou moletom velho. O ideal é alimentar com ração. Se não tiver como comprar, você pode provisoriamente combinar comidas caseiras como arroz, frango (sem osso), batatas ou legumes cozidos. Não tempere com sal, nem óleo. Para os gatos, dê carne em pedacinhos (como peixe, frango ou carne moída).
4. Alguém perdeu um bichinho?
Nem todo animal na rua foi abandonado – desconfie principalmente de animais treinados, bem alimentados ou com coleira. Certifique-se de que ele não está só perdido! Converse com os vizinhos, avise em comércios locais e procure pelos donos em sites especializados.
5. Joga na timeline:
Este é o melhor jeito de encontrar um dono – antigo ou novo. Use o seu perfil nas redes sociais. Seja no Facebook, Twitter, Instagram ou em sites de adoção. O importante é divulgar!
Capriche na foto, conte como encontrou o animal e dê detalhes da sua personalidade. Ele é dócil? Brincalhão? Gosta de colo? Ou prefere carinho atrás da orelha? Isso ajuda as pessoas a criar um vínculo emocional com o bichinho e a adotar. Informe também o tamanho e idade aproximados. E não se esqueça de deixar o álbum ou foto públicos para poder compartilhar, marcar amigos, divulgar em grupos, páginas etc.
6. O que o veterinário disse?
Garanta a sua segurança e a saúde do seu novo amiguinho: leve ao veterinário o quanto antes. Ele irá avaliar a necessidade de vacinar e vermifugar. Aproveite a consulta para descobrir o peso, tamanho (se for filhote), idade aproximada e se o animalzinho está com dor. Ajude-o a se sentir melhor logo!
7. Não doe sem castrar:
Quer salvar um cão ou gato? Castre. Tirar um animal da rua resolve um problema, mas a castração previne vários. O procedimento evita filhotes futuros, que talvez não encontrem um lar, e também diminui o risco de doenças.
8. Falta dinheiro?
Seja criativo. Faça uma rifa ou uma “vaquinha“ online, chame seus amigos para ajudar, monte um grupo de “padrinhos” do cão ou gato, procure serviços gratuitos, pergunte no Facebook se alguém tem um amigo veterinário... Sempre tem um jeito. Em troca, você receberá o carinho de um animal que nunca foi tão amado e bem cuidado!
Também é possível encontrar veterinários que atendem a preço popular. Sabia que existem hospitais públicos veterinários e campanhas de castração gratuita pelo CCZ?
9. Feiras de adoção e ONGs:
Uma boa solução é levar em feiras de adoção ou pedir ajuda de ONGs para encontrar um novo dono. A maioria não pode ficar com o animal, mas você pode encontrar feiras perto de você e para passar o dia lá com seu cão ou gato. Atenção: o animal deve estar vacinado, castrado e vermifugado.
10. Guarda responsável:
Não doe para qualquer pessoa. Muita gente acha o animal fofo e adota por impulso, sem se dar conta de que esta é uma responsabilidade de 10 a 20 anos. Se o cão ou gato que você ajudou for morar em um lar onde não é alimentado ou sofre maus-tratos, de que adianta? Procure conhecer a pessoa, pergunte se ela tem outros animais, pegue os seus dados e peça para ela assinar um termo de responsabilidade (se comprometendo a não abandonar e a cuidar daquele animal).
11- Ajude uma ONG com doações
Os protetores de animais travam uma batalha diária pra conseguir fundos para manter os animais resgatados. Se você puder contribuir com um valor mensal, mesmo que pequeno, será de grande ajuda pra eles.
12- Compre os produtos de uma ONG
Muitas ONGs vendem produtos pra conseguir pagar as despesas do tratamento dos animais. Se possível, ajude-as comprando os produtos que vendem.
13- Seja voluntário em uma ONG
Os protetores sempre estão precisando de gente pra auxiliar no trabalho. Você pode ajudar na limpeza, construção de canis e ambientes, voluntariando-se em feiras, oferecendo transporte, cuidando do marketing, respondendo e-mails e muito mais. Escreva pras ONGs da sua região e pergunte se precisam de alguma ajuda.
14- Denuncie maus tratos
Se seu vizinho mantém o cachorro o dia todo acorrentado, se você viu alguém bater em um animal ou se você presenciou qualquer cena de maus tratos, DENUNCIE!
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