terça-feira, 26 de abril de 2016

Doença renal em gatos

Os humanos não são os únicos a ter problemas renais. Felinos são extremamente suscetíveis a esse mal. Para se ter uma ideia, 60% deles terão ao longo da vida algum tipo de disfunção nos rins.
Originalmente, gatos são animais do deserto; portanto, têm o organismo adaptado para viver em ambientes com escassez de água. Para economizá-la, seus rins tentam expelir o máximo de toxinas no mínimo de líquido. A urina deles é mais concentrada que a nossa — tem muito mais ureia e creatinina.



Visão Geral
Como os rins são órgãos vitais para a sobrevivência, a insuficiência renal crônica pode comprometer imensamente a vida de um gato. Quando funcionam apropriadamente, os rins filtram os resíduos da corrente sanguínea, que serão excretados pela urina. Um gato com mal funcionamento renal pode beber quantidades cada vez maiores de água e urinar com maior freqüência na tentativa de retirar da corrente sanguínea os resíduos que os rins não têm mais capacidade de eliminar através da urina.


Doenças renais mais comuns em felinos

Atualmente, as doenças renais em gatos são extremamente comuns. Acredita-se que cerca de 10% dos gatos com mais de 10 anos possuem alguma dessas enfermidades. As principais são listadas a seguir.

1. Nefrite

Caracterizada por alterações inflamatórias renais, podendo ser crônica ou aguda, a nefrite surge subitamente e diminui ou elimina a capacidade de filtração dos rins.
Falta de apetite, vômito, excesso ou falta de urina e apatia são os principais sinais clínicos.
A nefrite é diagnosticada através de exames de sangue e urina e o tratamento é realizado através de medicamentos que visam eliminar a inflamação.

2. Insuficiência renal crônica

A insuficiência renal é uma doença que pode levar o paciente ao óbito. Ela causa o mau funcionamento do rim, de forma que os resíduos tóxicos não sejam normalmente excretados do corpo.
O animal passa a beber mais água, na tentativa de eliminá-los, e os sinais clínicos são vômito, diarreia, letargia, perda de peso, fraqueza, úlceras gastrointestinais e, até mesmo, pressão alta. Em última instância, a hipertensão pode levar à perda da visão.
O diagnóstico é feito através de exames de sangue e urina e o tratamento conta com administração de fluidos, dieta e medicamentos adequados. Em casos de insuficiência renal, é necessária a realização de hemodiálise ou de transplante de rim.

3. Tumores renais

O linfoma é o tipo de tumor renal mais comum em gatos e costuma apresentar uma rápida evolução.
Os principais sinais clínicos relatados incluem inapetência, vômito, letargia e perda de peso.
Os exames feitos para diagnosticar podem ser ultrassonografia, radiografia, hemograma, exame de urina e biópsia da massa tumoral. Nos casos de linfoma, o tratamento mais utilizado é a quimioterapia.

4. Doença obstrutiva do trato urinário

Também chamada de Urolitíase, essa doença é caracterizada pelo aparecimento de cálculos no trato urinário. Essas pedras frequentemente obstruem a uretra dos machos e causam inflamações nas fêmeas.
Os principais sinais clínicos incluem sangue na urina (hematúria); eliminação de urina muitas vezes, em pequenas quantidades (polaquiúria); dificuldade para urinar (disúria); e/ou ausência da produção de urina por determinados períodos (anúria).
O diagnóstico é baseado em exames clínicos, laboratoriais e radiográficos e o tratamento emergencial costuma ser realizado através do uso de cateteres ou de intervenção cirúrgica, com a função de desobstruir o trato urinário. Em casos menos sérios, as pedras podem ser destruídas através de dietas e medicamentos específicos.


Como identificar se o seu gato possui alguma doença renal

Ainda que as doenças renais acometam com maior frequência gatos idosos, também podem se desenvolver em felinos mais jovens. Então, a grande dica é ficar sempre de olho em seu animal e observar sinais como:

diminuição do apetite;
aparecimento de aftas;
abdômen sensível;
queda de pelo;
vômitos ou engasgos frequentes;
aumento, diminuição da quantidade de urina e/ou do número de vezes;
urina esbranquiçada ou alaranjada;
sonolência constante;
diarreia;
presença de sangue na urina;
mau hálito;
depressão, letargia e apatia.
Principais causas das doenças renais

Idade e alimentação podem predispor seu felino a desenvolver uma doença renal
Os grandes fatores de risco que podem aumentar as chances de o seu gato desenvolver alguma doença renal incluem:

1. idade – gatos mais velhos estão mais propensos a desenvolver doenças que afetam os rins;
2. raça – algumas raças felinas, como o Burmês, o Siamês Abissínio e o Maine Coon, possuem maior tendência para desenvolver enfermidades renais;
3. alimentação – dietas que possuem muita proteína ou uma grande quantidade de fósforo também colaboram para a evolução de doenças nos rins;
4. lesões – até mesmo medicamentos e outras substâncias químicas podem causar lesões nos rins de seu animal.

Como prevenir as doenças renais em gatos

Fique atento às dicas para melhorar ainda mais a qualidade de vida do seu bichano ,sempre deixe água limpa, filtrada e fresca para seu gatinho.
1-Não dê restos de comida a ele.
2- Evite dar guloseimas.
3- Pergunte ao veterinário a melhor dieta para o seu felino.
4- Fique atento às mudanças de comportamento.
em caso de suspeita de doença renal, leve seu animal ao veterinário imediatamente.


terça-feira, 19 de abril de 2016

Estatuto dos Animais é aprovado pela CCJ do Senado

Os animais estão prestes a ganhar um estatuto com 21 artigos que os considera seres sencientes, ou seja, capazes de sentir dor ou prazer, e estabelece, entre outros pontos, obrigações para a sua guarda. O projeto de lei do Senado neste sentido foi aprovado nesta quarta-feira pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e segue para as comissões de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) para virar lei. O texto determina que não serão tolerados maus-tratos aos bichos seja por razão cultural, de recreação ou econômica. São enquadradas 50 mil espécies, desde peixes até aves e mamíferos.

Como maus-tratos, o estatuto lista atos como forçar um animal a fazer movimentos contrários à sua natureza ou capacidade física, abandono em situação de perigo ou quando despreparado para se alimentar de maneira adequada e submeter os bichos a treinamentos, eventos e apresentações circenses ou ações publicitárias que lhe causem dor, sofrimento ou dano físico. Também se enquadram a violência física, privação de água ou alimento e o confinamento do animal com outro que lhe cause medo, perigo ou agressão.

A versão aprovada foi o substitutivo do senador Antonio Anastasia (PSDB) ao projeto original de Marcelo Crivella (PRB-RJ). Entre as mudanças incluídas pelo tucano está o trecho que torna obrigatória a identificação individual dos animais de estimação. Anastasia disse ter feito mudanças depois de debates com movimentos e especialistas na causa animal. “Essa é uma proposta muito importante porque define regras e direitos até então difusos ou inexistentes. O projeto protege os animais contra sofrimentos desnecessários, prolongados e evitáveis e buscar garantir a sua saúde e integridade, assegurando ainda o provimento de suas necessidades naturais”, disse.

Entre os deveres de pessoas físicas ou jurídicas que mantenham um animal, estão o de fornecer alimentação e abrigo adequados à espécie, variedade, raça e idade. Eles também devem assegurar que não existam circunstâncias capazes de gerar ansiedade, medo estresse ou angústia de maneira frequente e proporcionar cuidados, como medicamentos e assistência veterinária.

Alegando que os animais não são tratados como sujeitos de direito equiparados aos seres humanos na Constituição, Anastasia retirou do projeto o trecho pelo qual ninguém deve causar lesão moral aos animais. Ele também se manifestou contra aprovação de emenda do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que possibilitaria a prisão nos crimes contra os animais, a fim de reduzir a impunidade que paira sobre aqueles que violam esses direitos. Anastasia alegou que essa pena não necessariamente garante a eficácia pretendida, podendo ainda produzir efeitos nefastos para camadas mais carentes da população, que incidiriam nessa pena por desconhecimento da lei.

O relator também excluiu do que se consideram maus-tratos aos animais os casos de controle de zoonoses, controle de espécies invasoras e de ensino e pesquisa científica na área da saúde expressamente previstos em lei. Ele determinou no substitutivo que, quando não houver método que evite totalmente a dor e o sofrimento nesses casos, devem ser adotadas todas as medidas disponíveis para reduzi-los ao máximo. Além disso, Anastasia excluiu a situação de abate de animais para fins comerciais, que deverão ser objeto de legislação específica, com métodos que minimizem ao máximo o sofrimento e a dor. (Com informações da Agência Senado)
Fonte : Estado de Minas

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Hemorroida em cachorro o que é ? E como tratar

Os cães desenvolvem hemorroidas do mesmo modo e pelas mesmas razões que os seres humanos, mas a sua taxa de incidência é bem menor. A hemorroida é basicamente um vaso sanguíneo inchado localizado no ânus que começou a se projetar para fora como resultado de uma maior quantidade de sangue direcionada à área afetada devido a um aumento de tensão, estresse ou pressão. Os cães podem ser tratados com segurança em casa, com cautela e cuidado, já que saliências são propensas à ruptura, resultando em evacuações sangrentas e desconforto para o seu animal de estimação.



Sintomas
Os cachorros são totalmente dependentes de seus donos, é muito importante que esse fique atento aos sinais que eles dão para impedir doenças como a hemorroidas


▪ A presença de sangue nas fezes

▪ A necessidade do cão em fazer suas necessidades em lugares públicos

▪ Coceira

▪ Queimação

▪ Inquietação

▪ Arrastamento do tronco no chão

É muito importante que você preste atenção nesses sintomas. Quando as hemorroidas não são aparentes, os quatro últimos sintomas não se apresentam. Por isso, é necessário conhecer o seu cão e saber quando há diferença em seu comportamento, identificando a partir daí a doença.

Tratamento
Se realmente você certificou que não resta dúvidas de que seu cãozinho está com hemorroidas, é hora de dar início ao tratamento. A princípio o que deve ser feito é a ida ao veterinário. Há casos e casos, alguns são mais graves e necessitam de cirurgia, somente um médico veterinário pode lhe orientar.
Na maioria das vezes, a doença é tratada da forma humana, com a inserção de supositórios ou através de cremes e pomadas especializadas para cães. Hemorroidas pode ser uma doença fatal, por isso, os cuidados devem ser intensos. O dono precisa estar atento e ser totalmente cauteloso.
O tratamento deve ser iniciado a partir do momento em que for dado o diagnóstico. A longos prazos, a hemorroidas pode causar câncer na área do reto e levar a morte. Observe atentamente a dieta de seu cão e também fique atento aos sinais que ele costuma dar, não o medique sem o auxílio de um veterinário.

Cachorro

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Cruzamentos de cães .O que fazer e o que não deve fazer

O cruzamento de cães é algo que deve ser feito com alguns cuidados para ter a certeza que a sua cadela fica saudável e o mesmo acontece com os seus filhotes.
Não é recomendado que faça o cruzamento entre pai e filho (atividade que muitos criadores fazem na tentativa de aperfeiçoar a raça) sendo assim, deve separar a fêmea do macho (caso familiares) na altura do cio.
Deve esperar até que as cadelas cresçam e fiquem maiores e mais velhas (2 cios em cadelas de grande porte, 3 cios se forem de pequeno porte) para que a cadela esteja já bem desenvolvida evitando assim maiores complicações no seu parto.
O desmame dos cães deve ser feito entre 30 a 45 dias após o parto, dependendo do tamanho da raça, e depois disso ir habituando-os gradualmente a ração. Não dê nunca leite de vaca aos filhotes porque o leite de vaca tem maior teor de gordura e não se recomenda nada.
Cruzamento entre raças
O cruzamento entre raças não deve ser feito nunca e por vários motivos.
Primeiro podem surgir alguns problemas congênitos que não são normais na raça de origem. E muitas outras complicações tais como maior tendência a doenças cardíacas, fraca estrutura óssea, entre outras...
Alguns cruzamentos entre raças:
Dachshund + Golden Retriever

Welsh Corg + Husk





Yorkshire Terrier + Poodle



Pastor Alemão + Chow Chow







Conclusão
Os cruzamentos entre cães devem sempre serem feitos entre cães da mesma raça, adultos, e a cadela não deve ter acasalado já muitas vezes porque este processo cria um desgaste e uma tensão muito grande no corpo da cadela.
Deve ser sempre feita com a supervisão de um criador especializado ou alguém que perceba bem de cães e lembrando que é recomendado que se tenha a certeza que ambos os cães possuem as vacinas em dia.

Texto escrito por Ricardo Pereira
Adestrador de Cães
http://comoadestrarcaogato.com

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Como saber se o gato é macho ou é fêmea?


Distinguir o sexo de um gato nem sempre é fácil, especialmente se não tivermos qualquer ponto de referência. No entanto, há algumas diferenças entre os machos e as fêmeas, mesmo recém nascidos, que podem ajudar a distinguir o sexo dos gatos.






Instruções
O primeiro passo que devemos dar se quisermos saber se um gato é macho ou fêmea é colocá-lo de patas para cima para poder observar os órgãos sexuais. O ideal é que a zona do ânus do animal esteja virada para você para poder assim examinar com detalhe os seus órgãos.
As fêmeas são facilmente reconhecíveis, uma vez que a sua vulva se encontra logo atrás do ânus, apesar de serem dois órgãos diferentes não existe espaço de separação entre eles. Verá uma pequena faixa que não é tão volumosa como se vê na imagem. Se vir bem, assemelha-se a este sinal de pontuação ;



No caso dos machos verá que os seus genitais também estão atrás do ânus, mas entre eles existe uma separação, que corresponde aos testículos, depois temos então o pênis saliente, mas no caso dos recém nascidos é muito pequeno e está dentro do prepúcio, por isso ao vê-lo identificamos melhor dois pequenos buracos, semelhantes a este sinal de pontuação :


Quando o gato fizer um mês e meio será mais evidente o seu sexo, no caso das fêmeas veremos mais claramente o ânus e a vulva sem um espaço que os separe, no caso dos machos os testículos são mais evidentes e palpáveis.

Dicas
A melhor maneira de se determinar o sexo do gato é observando sua genitália. Se ater a diferenças de temperamento entre os sexos não é um método preciso, uma vez que a maioria dos especialistas alega que tais diferenças não passam de um mito.
Se você vai examinar o gato sozinho, use luvas de couro e uma camiseta de mangas compridas para se proteger de quaisquer arranhões que possam ocorrer durante o exame.
Se estiver lidando com um gato de rua ou que não conhece você, não tente examiná-lo agora.



Amizade entre animais e humanos traz benefícios

Quando o pequeno Erick Rodrigues, de 5 anos, encontra a cadela Mel pequenos milagres acontecem. Para começar, uma descarga de endorfina. A substância relaxa, aumenta o bem-estar, controla a pressão sanguínea e melhora o sono. A reação é comum às pessoas que têm um animal de estimação, segundo uma pesquisa da Universidade de Cambridge. O mesmo estudo mostra que a maioria dos tutores também desenvolve mais segurança e autoestima. E não são poucos: o Brasil tem a quarta maior população de pets do mundo — 132,4 milhões.

No caso de Erick, a convivência tem reflexos ainda mais especiais. Ele é autista e, apesar de sempre ter feito acompanhamento no Hospital da Criança e na Rede Sarah, além de terapia com psicólogo, tinha dificuldade em apresentar melhora na parte social e até batia nos colegas de escola. "Antes, ele não sabia se envolver com outras crianças, criar um relacionamento de amizade, mas com a chegada da Mel isso mudou", explica Nayara Rodrigues, 19 anos, irmã de Erick. A estudante não imaginava que ganho seria tão grande. A família, inclusive estava proibida de ter animais de estimação, devido a uma alergia de Erick. Mel, porém, seria abandonada nas ruas e isso sensibilizou a todos.

A cadelinha também chegou com problemas de relacionamento, não brincava e não aceitava que ninguém se aproximasse dela, exceto Erick. “Ela chegou bem traumatizada, acredito que já tinha apanhado muito”, supõe Nayara. Hoje, ambos estão mais felizes. "A Mel o entende muito também. Erick está mais tranquilo, se tornou uma criança mais carinhosa, brinca com ela como se tivesse brincando com outra criança", comemora.

O vínculo entre tutores e mascotes é tão forte que, de acordo com pesquisadores da Georgia Regents University e da Cape Fear Community College, se tivesse de escolher entre salvar o próprio cãozinho ou um turista estrangeiro em um ônibus desgovernado, 40% das pessoas afirmaram que salvariam o cachorro. O percentual é ainda maior para mulheres — 45% dariam preferência ao pet. Nesta edição, mostramos como, na verdade, humanos e animais salvam a vida uns dos outros, todos os dias.

As crianças passam algumas horas lendo para os cães, enquanto os animais reconquistam a confiança nos humanos. Foto: Divulgação
As crianças passam algumas horas lendo para os cães, enquanto os animais reconquistam a confiança nos humanos. Foto: Divulgação

Crianças que leem para cachorros
Unindo o útil ao agradável, o Missouri Humane Society criou o programa Shelter Buddies Reading para incentivar crianças que estão aprendendo a ler e adolescentes a exercitar a leitura com animais vítimas de maus-tratos e abandono. As crianças, que tem entre 6 e 15 anos, passam algumas horas lendo para os cães, enquanto os animais reconquistam a confiança nos humanos.

"Começamos isso por duas razões", conta JoEllyn Klepacki, diretora-assistente de educação no Humane Society, ao jornal americano ABC News. “Cães em abrigo exibem vários sinais de ansiedade e estresse e, por isso, queríamos fazer algo para confortá-los. E temos diversas crianças na região envolvidas e elas perguntam: ‘Como posso ajudar? Como posso fazer a diferença?’ Basta fazer um treinamento de 10 horas para aprender a trabalhar com bichos traumatizados.

Cães que farejam câncer
Um estudo da Universidade do Arkansas para Ciências Médicas afirma que, se treinados, cachorros podem detectar câncer de tireoide — Frankie, o cachorro usado na pesquisa, teve uma taxa de sucesso de 88%. Como os cães tem 10 vezes mais receptores olfativos do que os humanos, eles conseguem farejar as substâncias químicas emitidas pelas células cancerígenas.



Menina autista e a gatinha
A história da menina Iris Grace, 6 anos, foi assunto nas redes sociais esta semana. A britânica tem um quadro grave de autismo e os pais receberam a notícia de que, provavelmente, ela nunca falaria ou se relacionaria com pessoas. Mas quando Thula, uma gatinha, chegou em casa, Iris começou a dar ordens para a bichinha. Com o tempo, passou a se comunicar com os pais para dizer o que queria. "Pode ser desafiador, bastante desafiador às vezes. Mas sinto que, se você estimular a criança, trabalhar com as coisas que interessam a ela, verá um progresso, verá mudanças", afirma a mãe Arabella Carter-Johnson

Emoção de mãe
Um estudo de pesquisadores do Hospital Geral de Massachussetts (EUA) descobriu que as reações cerebrais de mães ao olharem para seus filhos e seus cães são semelhantes. Para efeito de comparação, elas olharam também para outras crianças e animais desconhecidos. As áreas estimuladas foram as ligadas as seguintes áreas: emoção, recompensa, afiliação e interação social.

Terapia assistida por animais
Também chamada de zooterapia, é uma técnica em que os bichos são o ponto central do tratamento. A presença deles facilita o contato entre paciente e profissional de saúde e traz inúmeros benefícios para o praticante, como esclarece a professora de educação física Andrea Gomes. "Quem frequenta a equoterapia é chamado de praticante e não paciente, porque não é uma pessoa passiva, mas responde ativamente aos estímulos do animal."

Fonte : Correio Braziliense